terça-feira, 5 de abril de 2011

Cresce interesse brasileiro por ciência

É muito bom quando podemos divulgar noticias interessantes, que divulgam a verdadeira posição da população em relação a qualquer tema e que revela assim, a atual situação do Brasil sobre os temas das pesquisas . E neste inicio de ano, ao contrario do que noticiamos há alguns anos neste mesmo espaço, uma pesquisa da Agência FAPESP, mostrou que o interesse da população brasileira por ciência aumentou consideravelmente nos últimos quatro anos. A conclusão é da pesquisa “Percepção Pública da Ciência e Tecnologia”, realizada no fim de 2010 com mais de 2 mil pessoas em todo o país e divulgada em janeiro pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Em pesquisa anterior, realizada em 2006, o número de interessados ou muito interessados em ciência era de 41% dos brasileiros. O percentual subiu, em 2010, para 65%.
De acordo com o coordenador do estudo, Ildeu de Castro Moreira, os resultados – que em breve serão publicados no site do MCT – não apenas revelam um interesse crescente, mas apontam também que a população brasileira tem uma percepção cada vez mais madura a respeito da ciência.
“Os resultados mostram que a população brasileira confia no cientista, acredita que a pesquisa é fundamental, apóia o aumento de recursos para o setor e acha que a ciência traz benefícios para sua vida. Por outro lado, as opiniões não são desprovidas de crítica: há uma consciência dos perigos e limites éticos existentes. Concluímos que a população brasileira tem uma percepção social bastante madura da ciência”, disse Moreira à Agência FAPESP.
Meio ambiente em alta
Os resultados mostraram que, para o público brasileiro, a ciência é mais interessante que temas populares como esportes. Do total dos entrevistados, 65% se dizem interessados e muito interessados em ciência e 62% em esportes.
O meio ambiente é o tema mais “popular”, com 83% de interessados e muito interessados. Em 2006, o percentual era de 58%.
Os assuntos preferidos entre os 65% interessados ou muito interessados em ciência são ciências da saúde (30,3%), informática e computação (22,6%), agricultura (11,2%), engenharias (8,4%), ciências biológicas (6%). Temas como matemática, física, química, ciências da terra, ciências sociais e história ficam com percentuais entre 3% e 4%. Astronomia e espaço têm 1,6%.
Entre os que declararam não se interessar por ciência e tecnologia, a maior parte, 36,7%, alegou como razão para o desinteresse que “não entende” o assunto. Mais de 36% alegam que visitam museus e não participam de eventos científicos porque eles não existem em sua região.
Ciência nacional ainda é desconhecida
Embora diversas respostas, segundo Moreira, tenham revelado uma visão madura do público em relação à ciência, algumas delas chamam a atenção para o desconhecimento sobre o tema.
Uma parcela de quase 82% dos entrevistados não soube citar nenhuma instituição de pesquisa científica no Brasil. Entre os demais, 23,5% citaram o Instituto Butantan e 12,1% citaram o Instituto Oswaldo Cruz. Mais de 87% não souberam citar nenhum cientista brasileiro importante. Entre os demais, 40% citaram Oswaldo Cruz e 29% citaram Carlos Chagas.
“Trata-se, sem dúvida, de uma deficiência associada à precariedade da escola, tanto no ensino básico como na universidade. Os livros não têm conteúdos sobre o que foi feito na ciência nacional. A mídia em geral também não dá destaque a isso e é muito mais pautada no exterior – com boas exceções”, disse Moreira.
Outros resultados
Para mais de 42% dos entrevistados, a ciência traz mais benefícios que malefícios. Para quase 39%, traz apenas benefícios. Exatos 14% acreditam que a ciência traz tanto benefícios como malefícios. Apenas 2,5% acreditam que os malefícios predominam.
Os benefícios da ciência mais citados pelos entrevistados, foram aqueles trazidos para a saúde e proteção contra doenças” (26,1%) e para melhorar a qualidade de vida (19,1%). Os principais malefícios foram “trazer problemas para o meio ambiente” (26,9%), “redução de emprego” (12,9%), “provocar o surgimento de novas doenças” (12,6%) e “produzir alimentos menos saudáveis” (12,2%).
As descobertas científicas em si não são boas nem más – o que importa é a forma como elas são usadas – na opinião de 57% dos entrevistados. Para 66%, as autoridades devem obrigar legalmente os cientistas a seguirem padrões éticos.
Os cientistas são “pessoas inteligentes que fazem coisas úteis à humanidade” para 38,5% da população. São “pessoas comuns com treinamento especial para 12,5%. Para 11,1%, são pessoas que trabalham muito sem querer ficar ricas. Para 9,9% são “pessoas que se interessam por temas distantes da realidade dos outros. Para 9,3%, são “pessoas que servem a interesses econômicos” e para 7,3% são “pessoas excêntricas de fala complicada”.
Os governos devem aumentar os recursos que destinam à pesquisa científica e tecnológica, na opinião de 68% dos entrevistados. Para 72%, as empresas privadas brasileiras deveriam investir mais na pesquisa. Na opinião de 30% da população, o desenvolvimento científico e tecnológico levará a uma diminuição das desigualdades sociais no país.

Adaptado da Agencia Fapesp

sábado, 5 de março de 2011

FICÇÃO E REALIDADE

Artigos

Há uma frase antiga que resume quase em todos os aspectos, a evolução, o conhecimento e a tecnologia do mundo de hoje e que continua atual, comprovando idéias e inventos em muitos seguimentos da atividade humana. A frase diz que “A ficção é a previsão do futuro”, vale para todas as épocas, basta consultarmos obras de alguns estudiosos, escritores e cientistas para atestarmos várias destas previsões. Muitos destes pensadores que ousaram colocar suas concepções em livros ou se manifestaram publicamente, foram perseguidos e até mortos por suas idéias consideradas hereges. Porém, pouco tempo depois, várias destas previsões se tornaram realidade.
Poderíamos citar alguns nomes como Galileu Galilei, Giordano Bruno, Julio Verne entre outros, que previram o futuro escrevendo histórias de pura ficção para época e que algum tempo depois, se tornaram realidades comprovadas cientificamente. A queda do geocentrismo, a embarcação “Nautilus” do livro “Vinte mil léguas submarinas” de Julio Verne, que anteviu a criação do submarino, são exemplos destas previsões. No caso de Galileu e Giordano Bruno, que afirmavam que a Terra não era o centro do Universo, como idealizado na época, ambos se meteram em grandes confusões. Bruno, além disso, sustentava que o Sol era apenas uma dentre as inúmeras estrelas que são vistas no céu noturno, e a Terra era um dos planetas que giravam ao seu redor e havia outras estrelas que também abrigavam planetas. Estes são exemplos ainda do final do século XVI e outros tantos, continuaram seguindo a mesma história.
Hoje em dia, a idealização e concretização de vários engenhos, saíram da ficção para serem usados no dia-a-dia de quase todas as pessoas, que as vezes usufruem deste ou daquele aparelho, sem darem conta de que foi algo de ficção, quando idealizado. Como em todo seguimento da ciência, na astronomia não foi diferente. O que Giordano Bruno previu antes do ano 1600 está sendo comprovado desde o ano de 1995, com o início das descobertas de planetas extra-solares (planetas que giram em torno de outras estrelas), os quais hoje já somam mais de 200 e aumentam à medida que se desenvolvem técnicas mais sofisticadas. Outro fato mais recente, diz respeito a uma cena do filme “Guerra nas Estrelas” de 1977, onde o personagem Luke Skywalker, contempla o entardecer em seu planeta natal, que gira em torno de duas estrelas (dois sóis). Pois bem, os sistemas binários de estrelas, também já estão comprovados a um bom tempo, mas a certeza de que estes abrigavam planetas em sua órbita, foi obtida há poucos anos, fato que atesta a cena do filme em uma pré-visão da realidade futura.
Poderíamos aqui citar muitos outros exemplos, porém vamos nos limitar aos citados que dizem respeito à astronomia, nosso objeto de pesquisa. Portanto, isto acontece e está acontecendo em todos os ramos da ciência, comprovando que a frase “A ficção prevê o futuro”, está em evidência e vai assim permanecer, porque a evolução de tudo é um fato, uma lei natural. Com dito anteriormente, está comprovado que idéias ou projetos dados como absurdos para uma época, se tornam realidades inegáveis no futuro. Neste contexto, uma pergunta se torna natural e instintiva: quais serão as idéias e projetos que parecem absurdos hoje e que serão realidades amanhã?

quinta-feira, 3 de março de 2011

O ano de 2010 para a Asaum

Durante o ano passado, a ASAUM a exemplo dos anos anteriores, continuou com suas atividades de divulgação da astronomia, com suas reuniões semanais e outras atividades na cidade e também na região.
Foi um ano que marcou mais forte a astronomia mundial com diversos eventos. Um destes episódios foi a passagem de asteroides próximos a Terra, sendo a ocorrência de setembro o caso mais serio, onde 2 astros passaram entre a Terra e a Lua, deixando os astrônomos de queixo caído, tendo em vista que não conseguiram observa-los antes que chegassem muito próximos á Terra.
Também na área de estudos sobre planetas extra-solares (planetas que giram em torno de outras estrelas que não o Sol), foram noticiados dia após dia, as descobertas de mais planetas que já ultrapassam 500 novos corpos celestes nas famílias da vizinhança do nosso Sol. Outra noticia que soou muito bem, foi sobre a construção de telescópios gigantes através de consórcios entre paises, nos quais o Brasil faz parte de pelo menos um. Estes enormes aparelhos, segundo os idealizadores, conseguirão observar planetas extra-solares com detalhes iguais aos observados no nosso sistema solar, podendo até verificar se nestes planetas, existem vestígios ou condições favoráveis a vida.
No geral, foram noticias desta natureza que marcaram a astronomia em 2010 e varias outras que ajudaram a desvendar um pouquinho mais, os mistérios do Universo. Em especial para o Brasil, foi o ano que marcou o inicio da RBA (Rede Brasileira de Astronomia), que deu seqüência as atividades do IYA2009 (Ano Internacional da Astronomia) e continuará a rede de divulgação na internet a qual a ASAUM também é membro. E a exemplo do ano de 2009, as atividades de observações e estudos, são enviadas na rede para troca de experiencia.
A Asaum alem das reuniões semanais, também participou de eventos importantes como a CICFAI em outubro e na Semana da Cultura do Colégio Madre Clélia em dezembro, ambos em Adamantina. Foram experiências em que podemos conversar com alunos e professores que se interessam por astronomia e sentir a curiosidade destas pessoas quanto a este tema, que apesar de pouco divulgado, desperta interesse em uma pequena parte da população.” Estas atividades são muito positivas para a entidade, pois serve como um termômetro para analisarmos, nestes 10 anos de atividades, o pequeno mas crescente interesse de pessoas pela astronomia. Com certeza desta forma, estamos cumprindo nosso objetivo de divulgar a ciência astronômica, nosso grupo e nossa cidade” completaram os membros.
A diretora do Colégio Madre Clélia, elogiou nossa iniciativa e disse que pretende estender o ensino da astronomia alem dos currículos normais. Também nos convidou para dar um suporte para as atividades extras, pois como disse, não existe nenhum grupo similar a Asaum na região. Isso deixa nossa entidade e nossa cidade em destaque e vamos estudar uma forma de auxiliar o colégio nestas atividades.
Finalizando, 2010 foi um ano muito bom para a astronomia e para Asaum. Além de todos estes acontecimentos, ainda temos a grata surpresa de que teremos nossa sede construída anexa ao Centro Cultural de Mariápolis, um anseio antigo dos membros e agora concretizado graças a atitude do prefeito Ismael Calori, vice-prefeito Saponga e Câmara de vereadores de nossa cidade. Com certeza 2011 promete muito. Vamos aguardar.

Nova cara

Olá,

A partir desta data, este blog estara sendo atualizado regularmente, com noticias aqui da ASAUM e mais comentarios sobre algumas noticias veiculadas em sites, tv ou jornais.
Para voce que gosta de astronomia, será uma honra te-lo (a) conosco neste espaço.
Poste suas perguntas, suas ideias e sugestões. Teremos o maior prazer em ajuda-lo (a) neste assunto. Vamos juntos divulgar esta ciencia tão maravilhosa, que acima de tudo, nos ajuda a pensarmos e enxergarmos mais "longe".

A diretoria